Nesse fim de semana passado, eu estava fazendo um dos trabalhos que mais gosto, ministrando o curso de Personal Organizer para uma turma abençoado em Florianópolis.
É fácil? Nãooo, nem um pouco!
Para mim ensinar é aprender. Quando dou aulas de organização, isso me ajuda a ser ainda mais organizada.
Tudo aquilo que falamos precisa ser coerente com aquilo que vivemos se quisermos convencer. Formar as turmas é juntar almas com um mesmo objetivo dentro de 150 metros quadrados.
É um grande desafio. Quando me proponho e escolho isso, o universo trata de me mandar as situações mais bizarras possíveis, para testar se vou ser congruente ou não. É a lei da vida, eu acredito.
Quando pensamos em desistir porque algo está muito difícil, precisamos lembrar que essa escolha foi feita por nós mesmos!
Porque vou desistir mo meio do caminho? Um atleta de atletismo não bate recordes do nada… Não basta colocar isso na cabeça e punf, tudo acontece como numa mágica. Ele treina muito, se machuca, chora, ajoelha de dor, pensa em desistir… Mas ele tem um foco, que é superar seus próprios limites.
E superar limites nunca é fácil. Vencer a si mesmo nunca é fácil, se dominar nunca é fácil, mas é possível quando se tem determinação, entusiasmo e energia emocional.
Olha Anne Frank… além dela, quantas outras meninas foram mortas no holocausto? Porque Anne ficou conhecida no mundo todo e outras não? Renoir era torturado pela artrite, quase não conseguia segurar um pincel, mas dessa situação saiam as mais belas obras. Com Rembrandt não foi diferente. Beethoven e Mozart produziram umas das suas músicas mais alegres em situações de vida absurdamente tristes e desesperadoras porque não desistiram de seus ideias e não perderam o foco.
Em todos, existia uma energia chamada Energia Emocional.
No final do curso de Floripa escutei muitos testemunhos. Foi muito difícil chegar até aqui, mas eu consegui. O brilho no olhar não precisa nem dizer que a satisfação de missão cumprida é inenarrável. Vi muitas lágrimas e me emocionei…
Me dizia uma aluna:
“Há muitos anos eu não saía de casa por causa da síndrome do pânico. Pensei diversas vezes o que eu estou fazendo aqui… deixei minha casa, família, minha vozinha de 92 anos com Alzheimer, mas vim e estou saindo muito feliz. Eu consegui!”
Nessa hora, entendi mais uma vez porque é difícil. Vencer não é fácil, mas é possível. Isso explica porque todas nós, durante o curso, estávamos sentindo calor na sala com o frio que fazia lá fora.
Alma aquecida e superada é alma suada. O ar-condicionado precisou ser ligado no inverno pois fazia verão no nosso espírito.
Obrigada mais uma vez pelas oportunidades da vida!
Assista o vídeo completo do Curso em Floripa – 2015!