No último post, falei sobre o mistério do Manto de Guadalupe. Mas a verdade é que o México é cheio de histórias e lugares fascinantes, como as pirâmides astecas.
Os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI, quando fundaram a cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México).
A sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas.
Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os espanhóis dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro desta civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região.
As enormes pirâmides eram utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam, que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes.
A mais conhecida delas, Templo Maior, foi descoberta na década de 1970 no México enquanto trabalhadores de uma siderúrgica escavavam. O monumento começou a ser construído em 1375 e passou por grandes reformas até o ano de 1487, quando foi totalmente finalizado.
Também conhecida como Pirâmide de Tenochtitlán, a obra era especialmente reservada para celebrações religiosas, onde as principais oferendas eram os sacrifícios humanos em massa. No término de sua construção, chegaram a ser sacrificados cerca de 3 mil astecas ao deus sol Huitizilopchtli.
O Templo Maior tinha cerca de 60 metros de altura e uma área equivalente a 250 km². De fato, este templo era parte de um complexo de mais de sete construções e funcionava como epicentro dos cultos religiosos.
Por ter sido descoberto recentemente, não se tem uma data precisa de quando o Templo Maior foi destruído – alguns especialistas acreditam que ele foi posto em ruínas com a invasão dos espanhóis, empreendidas por Hernán Cortez em 1521.