Olá, meninas! Hoje o post vai ser um pouquinho diferente. Para quem não sabe, eu sou católica e muito devota. Por isso, escolhi como destino para minha próxima viagem o México, onde eu estou agora.
Confesso que fiquei especialmente ansiosa com essa viagem justamente pelo que eu estava prestes a conhecer: o Manto de Guadalupe. Mesmo que você não seja uma pessoa religiosa, vale a pena continuar lendo esse post, pois além da história ser bem curiosa e interessante, acrescenta um bom tanto de cultura e conhecimento de história.
A aparição da Virgem de Guadalupe aconteceu em 9 de Dezembro de 1531, nas proximidades da Cidade do México, a então capital do portentoso e deslumbrante Império Asteca. A Virgem apareceu ao índio Juan Diego e pediu a ele que informasse ao Bispo sua vontade de que fosse construído um Templo em sua homenagem no morro de Tepeyac.
O Bispo, ao ouvir o relato do índio, não lhe deu crédito e pediu que trouxesse uma prova da presença da Virgem. De imediato, um jardim de rosas começou a crescer no inóspedo e deserto morro de Tepeyac. O índio Juan Diego colhe estas rosas em seu manto e entrega ao Bispo como a prova solicitada. Ao abrir o manto para entregar as flores, elas caem no chão e, no manto, aparece retratada milagrosamente a imagem de Maria.
O Bispo ordenou então que fosse construído o Templo dedicado a Virgem de Guadalupe, exatamente no Morro de Tepeyac, lugar onde ocorreram as aparições. Na manhã do dia da aparição, 9 de Dezembro de 1531, ocorreu um Solstício de Inverno, símbolo cósmico da ressurreição do Sol, do retorno da vida. Neste Solstício, a Terra começa a se aproximar novamente do Sol e, no hemisfério norte, o inverno começa a perder sua força e a luz solar chega ao planeta com mais intensidade. Para muitas culturas esta data é muito importante, o que não era diferente para as culturas das Américas.
Também impressionante é a descoberta do doutor Juan Homero Hernández Illescas, que comprovou que no manto da Virgem de Guadalupe ficou reproduzido o mapa do céu no exato momento em que ocorreu a aparição, ou seja, na manhã do Solstício de Inverno de 1531.