Bagunça – Porque tudo tem o seu lado bom

5/02/2014

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Duda, Leo, Rui, Rafa e eu, Tati (L)
Duda, Leo, Rui, Rafa e eu, Tati (L)

Entre e repare na bagunça. Aqui vive uma família feliz!

Muitas vezes a minha casa fica toda bagunçada. Com dois adolescentes, uma criança e um marido atarefado, além da minha rotina super cansativa, isso é normal, mas prefiro os amigos aqui, do que eles na rua. Por isso muitas vezes não me importo com as coisas fora do lugar. Aqui também tem sapatos espalhados, toalhas molhadas em cima da cama, camisetas pelo sofá, copos em cima da pia… Meu papel? Ensinar, juntar, orientar e testemunhar.

Nossos closet? Impecável! Todas as sextas das 17h às 19h você me encontra dentro dele e da rouparia. Os mais velhos às vezes seguem nosso exemplo. E isso é loucura? Nada. Loucura é passar a semana atrás das coisas e nunca achar nada. Esse é o preço que eu pago por ter nossas coisas no lugar. Os sábados e domingos? São nossos,  não fazemos nada. Às vezes, quando estou com disposição, lavo a roupa de cama e as toalhas, o que me economiza um bom dinheiro.

Muitas vezes temos que exercer o dom da cegueira, não enxergar as coisas do cotidiano espalhadas. Pra que fazer da casa um caos, onde se tem uma esposa que só reclama da vida? Daqui a pouco os filhos casam, a criança cresce e a casa fica vazia, sozinha, sem ninguém. É nessa hora que podemos sentir falta da casa cheia da louça suja e dos sapatos fora do lugar. Resolvi viver assim.

O que depende de mim, eu faço e muito bem feito, mas o que não depende? Deixo pra lá!

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